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Case Celta – MAC: conheça a metodologia de avaliação das incubadas

Como avaliar os principais processos de uma empresa incubada e acompanhar a evolução competitiva do negócio? Com essa pergunta o CELTA criou o MAC, Método para Avaliação da Competitividade, para identificar o momento ideal de graduar as startups. O MAC já foi utilizado para acompanhar mais de 650 empresas em todo o Brasil e é através dessa metodologia que a incubadora da Fundação CERTI e FAPESC já graduou mais de 100 empresas de sucesso, como a WEG Automação, Intelbras, Resultados Digitais, Hoplon e Horus Aeronaves.

O MAC foi criado em parceria com a Valor & Foco, empresa de inteligência de negócios inovadores voltada para a excelência na gestão que também faz parte do ecossistema do CELTA. Este método analisa, por meio de indicadores, o desenvolvimento de cinco eixos da empresa que está iniciando: mercado, tecnologia, gestão, potencial empreendedor e capital. Hoje, o MAC é utilizado também pelo SEBRAE e pela Anprotec para avaliar startups de diversas localidades do país.

A avaliação é aplicada com o objetivo de entender em que ponto da vida empresarial está uma startup. “A empresa recebe um relatório a cada seis meses com seus pontos fortes e fracos. Com este material em mãos, traçamos soluções sobre o que fazer para melhorar cada um desses pontos de maneira mais assertiva e agir para que ela cresça mais rápido. Mas costumo dizer que o acompanhamento dentro da incubadora é constante”, explica o diretor do CELTA, Tony Chierighini. Em 2019, o CELTA graduou duas empresas: a GeekHunter e a Q Prime Engenharia, ambas oriundas do programa Sinapse da Inovação, também operado pela CERTI em parceria com o governo do estado. No ano anterior, 2018, 21 empresas se graduaram.

Tempo de maturação de uma empresa

O resultado anual da avaliação é compartilhado entre as empresas da incubadora no Prêmio CELTA, em um meetup onde os empresários falam sobre seu sucesso no mercado e explicam por que obtiveram os melhores resultados na fase de maturação em que se encontram. Além da troca de experiências, o CELTA proporciona um espaço de benchmarking, onde as 32 empresas podem fazer parcerias e fechar negócios. “Esse é um momento mágico para os empresários, que fazem conexões interessantes, não apenas sobre tecnologia, mas também sobre gestão, recursos humanos e sobre todas as áreas de uma empresa”, comenta o diretor da incubadora. Em 2019, a Revella foi considerada a melhor startup na Fase Implantação; a Dynamox foi a melhor em Fase de Crescimento, a Conpass em Consolidação, e a GeekHunter foi a melhor graduada do ano.

Alguns dos diferenciais do CELTA são o acompanhamento constante, as mentorias, consultorias, treinamentos oferecidos e o tempo de incubação. “Cada empresa tem um tempo de incubação diferente, depende do mercado de atuação. Uma startup de saúde, por exemplo, demora uma média de 3,5 anos para conseguir um certificado ou liberação da ANVISA para comercializar o produto, já uma empresa de software tem um ciclo mais rápido, tanto para crescimento como para conquistar o mercado, leva entre 1 ano e meio, 2 anos para se graduar”, exemplifica Tony.

O conceito do MAC foi desenvolvido para avaliar os principais processos de uma organização, orientados pelos eixos do CERNE (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos), plataforma criada pela Anprotec para integrar as incubadoras brasileiras e promover melhorias expressivas em seus resultados. “Partimos do princípio de que cada processo deve ser aprimorado de acordo com a evolução da maturidade de cada negócio”, diz o diretor do CELTA. A metodologia também segue os critérios de excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

Crescimento promissor

A perspectiva de desenvolvimento para as incubadas do CELTA é promissora: em 2019 o crescimento médio foi de 35%, com um faturamento em torno de R$ 50 milhões. Contribui com esse cenário a possibilidade de as startups fazerem projetos em parceria com a própria Fundação CERTI – que se mantém após sua graduação -, através da EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). “Criar novos projetos e produtos com a credibilidade da CERTI facilita a entrada dessas startups no mercado. Por sua vez, a CERTI consegue levar mais tecnologia e disrupturas para os seus clientes”, comenta Tony.

Algumas incubadas e também graduadas já conquistaram parcerias importantes com empresas como a Siemens, EMBRAER, BASF e Petrobras, por meio dessa ponte criada pela CERTI. Foi assim também que a Soprano firmou parceria com a startup Conexão Solar e instalou um laboratório de P&D no CELTA como fruto do projeto da CERTI de inovação corporativa na empresa, o Invent. O programa criado pela CERTI tem o intuito de promover a inovação corporativa e aproximar grandes empresas de startups. O Invent já realizou workshops e capacitações presenciais no ecossistema de inovação de Florianópolis, ação que, além de promover as startups locais, consolida parcerias e fortalece o mercado.

Já conhece o ecossistema de inovação do CELTA? Veja nosso case anterior e saiba mais sobre as oportunidades que este ambiente de inovação da “Ilha do Silício” tem a oferecer!

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