Recentemente, falamos aqui no nosso blog sobre as possibilidades da building automation e você viu que a tecnologia trará facilidades, aumentará nossa segurança e nos ajudará a economizar recursos naturais e financeiros. Você conheceu também algumas possibilidades de uso das tecnologias já existentes e imaginou como seriam aquelas que ainda poderão ser desenvolvidas. Além disso, mostramos que tudo isso não faz parte de um futuro distante, mas já está acontecendo e vai ser cada vez mais comum nos próximos anos. Hoje, aprofundaremos o tema e falaremos sobre outros aspectos dos Smart Buildings. Veja as oportunidades que empresas que já estão no mercado podem ter com a automatização predial.
Smart Buildings: as construções do futuro
Se as previsões apontam para a consolidação da IoT, a internet das coisas, e dos Smart Buildings para 2020, as empresas que desenvolvem produtos e serviços precisam se organizar a partir de agora. Novos produtos vão exigir reestruturação de mecanismos de transmissão de dados, cabeamento e até modificações de engenharia e arquitetura dos prédios. A grande dificuldade está em saber ao certo como serão esses produtos e o que exatamente eles vão demandar das estruturas, mas pode-se imaginar:
A portaria – Essa talvez seja uma das primeiras mudanças a acontecer nos Smart Buildings. O papel dos porteiros/funcionários tende a mudar nos próximos anos. Isso porque já existem sistemas que transferem a portaria para uma central, o que facilita o trabalho e barateia os custos. A forma de acesso pode variar: para os moradores, podem ser usados cartões de entrada, sistemas de identificação das placas dos veículos, biometria, identificação facial e muitos outros. Para visitantes, basta que o “porteiro virtual” comunique o morador sobre a chegada do visitante, que pode verificar a câmera da portaria na televisão ou dispositivo móvel, e autorizar ou não o acesso.
Os sistemas de segurança – As portas não serão mais abertas somente com chaves, será possível travá-las e destravá-las remotamente. Assim como as portarias, as câmeras ficarão mais inteligentes e acessíveis. Será possível observar o que acontece dentro da casa de qualquer lugar. O tempo de imagens borradas também já chegou ao fim. Com capacidade de identificação facial, a definição ficará cada vez maior e contribuirá, inclusive, para o trabalho da polícia na identificação e captura de criminosos.
A manutenção – Nos Smart Buildings você dificilmente será pego de surpresa por uma lâmpada queimada ou um aparelho quebrado. A IoT fornecerá informações sobre a necessidade de manutenção e níveis críticos de funcionamento. Assim, será fácil solucionar o problema antes mesmo que eles aconteçam.
As contas – Elas também não serão mais uma surpresa. Um Smart Building é capaz de informar quanto está gastando, onde e como é possível economizar. Isso porque cada aparelho eletrônico informará, de forma individual quanto está gastando. Dessa forma, é possível agir de maneira preditiva para reduzir o consumo onde ele está sendo desnecessário.
A TV – Ela continuará sendo o centro nas reuniões familiares nos Smart Buildings. Na contramão do que se pode pensar, a individualidade proporcionada pela internet não vai tirar um importante papel que é da televisão: o de ser a maior tela da casa. É nela que estarão centralizadas as informações, como o acesso às imagens de câmeras de segurança e os diagnósticos sobre o funcionamento dos equipamentos da casa. A programação também ficará mais direcionada e personalizada, já que as noções de dia e horário de programação estão caindo em desuso. Os sistemas conhecerão tanto sobre seus hábitos, gostos e situações cotidianas que a televisão será capaz de oferecer a programação certa para cada momento.