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Revolução 4.0 no setor do Gado de Corte: Indústria 4.0 no agronegócio da carne faz sentido?

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Muito se fala por aí acerca da Industria 4.0. Com a onda de mudanças consideráveis em nosso dia a dia, percebemos como a Revolução 4.0 tem sido mencionada e, junto com ela, diversas novas tecnologias como internet das coisas (IoT), formação e análise de grande bases de dados (big data), computação em nuvem (cloud computing), realidade aumentada (augmented reality), blockchain, e uma grande sopa de letrinhas a mais. Ao mesmo tempo, é comum observar um gestor ou outro, de empresa de agronegócio (sejam indústrias ou fazendas) dizendo que já são adeptos à Industria 4.0, pois automatizaram parte da produção e/ou já usam a internet.

Já contando com estudos avançados para a criação da Rede de Manufatura Avançada (Indústria 4.0) para o Agronegócio (RAMA), de antemão podemos colocar que o processo de automação é parte da Industria 3.0! Na nova economia, não podemos somente colocar as máquinas acima das pessoas.

A palavra-chave para a Indústria 4.0 é “Integração”. Para o setor do Gado de Corte não pode ser diferente: o processo de integração dos dados da genética devem estar integrados e inter-relacionados com os dados da criação e da engorda, e ainda com as necessidades de tratamento de pastagens. Levar dados do campo para as empresas frigoríficas e dessas para os entrepostos, para que possam atuar frente aos distribuidores e criar ações de marketing leva (e cria) novos valores ao consumidor final: este é o cerne da Indústria 4.0 para cadeia do gado de corte.

Este novo consumidor, imbuído de mais informação, por sua vez, deve criticar ou interagir com o produto ou processo de tal forma que realimente a cadeia por completo. Isso é indústria 4.0 para a agronegócio do gado de corte! Através da palavra ou ação do consumidor pode-se subsidiar as ações em toda a cadeia, desde a genética. Somente a partir daí, com planejamento de onde chegar, podemos utilizar as tecnologias para gerar resultados ou reduzir custos, adequando a expectativa do consumidor.

É claro que isso não é feito do dia para a noite. Trabalhar nas interfaces da cadeia (entre empresas e setores) e automatizar processos para que gerem dados compartilháveis e úteis na nuvem, estabelecendo políticas adequadas à legislação para que as empresas se sintam dispostas a compartilhar é o desafio do momento para a Rede de Manufatura Avançada do Agronegócio com foco em gado de corte. Como consequência mais importante, a rede gerará cooperação para criar um competitivo ecossistema no Brasil. Se o mundo é da indústria 4.0, que o agronegócio brasileiro também seja!

A RAMA – Rede de Manufatura Avançada do Agronegócio foi criada com o apoio do MCTIC/CNPq e coordenada pela Fundação CERTI. 

Quer saber mais sobre este projeto e a expertise da CERTI no desenvolvimento tecnológico para o Agronegócio? Deixe seu contato:

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