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Inteligência de dados: medição e calibração para tomada de decisão

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A inteligência de dados utilizada na medição e calibração para tomada de decisão, direcionadora do conhecido BI – Business Intelligence, é uma prática que vem crescendo junto com o aprimoramento das estratégias das organizações. Ela é associada ao uso dos dados para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a competitividade dos negócios dos mais diversos segmentos. E nesse contexto, os setores de metrologia e da qualidade, incluindo os laboratórios de calibração, ensaios e testes não podem ficar fora desse movimento.

Aí que entram nossos conceitos de incertezas. Um processo hipotético de incerteza zero (que sabemos não existir) poderia trazer soluções perfeitas e decisões sem risco. Por outro lado, uma decisão com base em dados aleatórios ou descuidados nos leva a risco máximo. A inteligência de dados proporciona aos laboratórios de calibração, ensaios e testes o equilíbrio entre o esforço (e custo) para bons dados e a aceitação ou tolerabilidade ao risco. Essa gestão baseada em dados é a busca constante dos metrologistas e se torna indispensável nessa época de transformação digital.

Nesse contexto, a equipe de metrologia da CERTI, de um laboratório ou de uma empresa, no momento em que se utiliza da inteligência de dados, assume sua essência. A partir do tratamento e da observação de bancos de dados de histórico de calibrações, ensaios e testes, além de padrões de comportamento e estrutura de funcionamento, é possível compreender melhor o padrão dos serviços e dos processos para poder direcionar decisões e predizer o futuro de forma mais segura e próxima da realidade.

Dados auxiliam além da garantia da qualidade

A partir dos dados que diariamente são inseridos em nossas bases da metrologia (fruto de nossos serviços laboratoriais) podem-se fazer diferentes análises. Sair da simples garantia da qualidade da medição para a inteligência de dados, alinhando informações adquiridas com objetivos da organização com foco na sua competitividade é um salto em importância e uma realidade no contexto organizacional atual.

A partir deste avanço, outras informações podem ser consideradas para análise e tomada de decisão. Um bom exemplo começa pela pergunta: “você conhece seu cliente?”. Compreender o cliente (interno ou externo) é uma ação essencial em qualquer organização. Por mais simples que pareça, muitos times ou mesmo empresas não fazem uso dos dados dos seus clientes e pouco estruturam as informações de maneira adequada para sua extração, como suas intenções, a periodicidade, hábitos de consumo, recorrência de compra ou mesmo primeiro canal de interação do cliente com a empresa. Esses entendimentos fornecem uma base para que os times tomem ações direcionando seus esforços em função de maior valor. Esse conhecimento é a base de uma gestão enxuta, de um Lean.

Informação automatizada

Agora imagine essas informações automatizadas, com a possibilidade de cruzamento de dados e refinamento de informações para a tomada de decisão. Isso é inteligência de dados. Um bom BI faz com que se minimize o retrabalho, proporcionando o tratamento de dados automatizado e constante, com análises voltadas para a obtenção de respostas com foco no usuário, cliente de objetivos da organização.

O grande ponto é que a inteligência de dados já é uma realidade e está cada vez mais presente no dia-a-dia organizacional. Fazer o uso eficiente dos dados tem por consequência maior competitividade. Ficamos então com as palavras de William Edwards Deming: “Não se gere o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gere”. Ciclo interessante esse, não?!

* A CERTI pode contribuir para uma análise de seus dados metrológicos para impacto em seus clientes, sejam internos em uma indústria ou clientes externos de um laboratório de metrologia. Pergunte-nos como!

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