A última semana de setembro marcou um novo passo em prol da eletromobilidade em Santa Catarina. Foi aprovado o projeto “Desenvolvimento de tecnologia nacional para implantação de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, apelidado de Eletroposto Celesc 2, que será executado pela Fundação CERTI. A implantação faz parte de 29 iniciativas que receberão um total de R$ 96 milhões de investimento da distribuidora catarinense de eletricidade.
Serão 36 meses de trabalho em 25 etapas que, dentre outras ações, englobarão o aperfeiçoamento de protótipos desenvolvidos no projeto Eletroposto Celesc 1, elaboração de modelos comerciais para os pontos de recarga, prospecção de locais para a instalação e testes de funcionalidades. A previsão é que sejam instalados de 20 a 30 novos pontos de recarga, uma estimativa que pode variar de acordo com os resultados de pesquisas desenvolvidas pela CERTI e com o estabelecimento de parcerias junto a empresas presentes em Santa Catarina.
O superintendente geral da CERTI, José Fiates, recebeu a carta de aprovação das mãos do presidente da Celesc, Cleverson Siewert, do Governador de SC, Eduardo Pinho Moreira, e do coordenador do Pacto pela Inovação de SC, Jean Vogel.
Eletroposto 1
As instalações dos primeiros eletropostos catarinenses iniciaram no final de 2016, em Araquari e no início de 2017, na Fundação CERTI, em Florianópolis, foi inaugurada a segunda estação, primeira com tecnologia (software e hardware) nacional.
A conclusão do corredor elétrico, primeiro da Região Sul do país, se deu há pouco mais de um ano – em agosto de 2017. A estrutura conta com sete estações de abastecimento, duas na Ilha de Santa Catarina (CERTI e Posto Ilha Bela) – e cinco distribuídas nas proximidades da rodovia BR-101, englobando mais de 300 quilômetros de rodovias e atendendo grandes cidades do estado como Joinville, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul.
No bairro Itacorubi, a estação conta com sistema de armazenamento e avançado sistema de gerenciamento energético, a fim de otimizar o uso da eletricidade, reduzir custos de operação e mitigar os impactos dos carregamentos na rede elétrica. A composição de estação de recarga e sistema de armazenamento estabelece o que o projeto chama de “Eletroposto Modelo”, que se tornará tendência à medida que os sistemas de armazenamento de energia se tornem economicamente viáveis.