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Cases CELTA: Making

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Making – facilitando conexões entre hospitais, pacientes e planos de saúde

Em 1999, quando surgiu a Making, a demora da conexão dos hospitais e clínicas com as operadoras de planos de saúde para autorizar cirurgias e exames e administrar documentos se mostrou uma oportunidade de negócios para o cientista da computação Juliano Richter Pires. As contas médicas e documentos dos pacientes ainda circulavam em papel, o que tornava a resposta demorada tanto para procedimentos complexos simples como para casos mais simples, além de tornar mais burocrática a auditoria da conta médico-hospitalar, relacionada a medicamentos e equipamentos necessários. Com a oportunidade de se instalar no CELTA, incubadora da Fundação CERTI e FAPESC, a Making criou uma ferramenta para gerenciar e automatizar o tráfego destas guias e acaba de completar 20 anos de atuação. 

O primeiro produto da Making foi uma plataforma de comunicação para envio de documentos que permitia que a autorização de procedimentos médicos fosse executada de forma transparente entre os sistemas de gestão da operadora e dos prestadores de serviço, chamada Making Saúde. Depois desse primeiro passo, a empresa evoluiu o sistema para trabalhar com todos os problemas relacionados com a troca de informações que existem entre a rede de prestadores e a operadora de saúde. Nascia então o MakingGW. 

O primeiro cliente foi a Unimed Florianópolis, e ao longo de sua trajetória a Making conquistou outras 30 operadoras de planos de saúde que estão espalhadas por Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. Com a implantação do sistema nessas operadoras a abrangência com as soluções Making cobrem cerca de 1.000 cidades no país. Os sistemas atendem a mais de 9 mil prestadores de serviços assistenciais e somam mais de 10 milhões de guias processadas no ano passado. 

Os números contemplam a facilidade de tráfego dos documentos gerados após o atendimento desses pacientes nas clínicas até as operadoras de planos de saúde. Uma das vantagens foi a diminuição do tempo de análise e resposta da operadora à sua rede prestadora, que levava mais de 30 dias, e hoje pode ser feita em poucos minutos. Além disso, a preocupação com a logística dos papéis (transporte e armazenamento) deixou de ser um problema, pois agora as guias e solicitações são totalmente digitais, havendo, ainda, menor risco de perdas de documentos dos pacientes e beneficiários dos planos. 

O software evoluiu e hoje opera com 6 diferentes módulos: autorização de exames e procedimentos, avaliação de atendimento, auditoria dos pedidos médicos antes da realização dos exames, auditoria pós-procedimentos, recurso glosa (para recorrer das decisões dos auditores médicos), auditoria concorrencial para realizar a tramitação do uso durante a internação dos pacientes e business intelligence, que mostra de forma fácil e eficiente o histórico e previsões. “No sistema são auditadas informações como motivo da internação, uso de medicamentos, quantidades de materiais hospitalares necessários para atender um paciente e equipamentos utilizados, tudo para gerenciar de forma completa e eficiente todos os processos de recebimento, tratamento, fiscalização e finalização eletrônica destas contas médicas”, explica o diretor administrativo-financeiro (CFO), Gabriel Richter Pires, que se tornou sócio da empresa ao lado de seu irmão. 

O head office da empresa é em Florianópolis, onde 30 colaboradores oferecem suporte técnico, consultoria e customização do sistema, pois também possui análise de dados, modelagem e integração, além de mapeamento de processos em 3 níveis: básico, intermediário e avançado. A Making cresceu 15% a 20% por ano no último quinquenio, tendo dobrado o faturamento nos últimos quatro anos. Para o desenvolvimento de toda esta estrutura de software, os sócios contam que o apoio do CELTA e do diretor da incubadora, Tony Chierighini, foi fundamental, tanto por oferecer mentorias como no apoio às ações da empresa e estimular o networking. 

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