A logística reversa de eletrônicos é um assunto fundamental para o Brasil. O país descarta por ano 1,2 milhão de toneladas de lixo eletroeletrônico. No ranking americano, ficamos atrás apenas dos Estados Unidos. O mercado também é bastante representativo, emprega mais de 180 mil pessoas e corresponde a 4,3% do PIB brasileiro, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE). O problema desse avanço é a falta de políticas para o descarte desses resíduos. Desde 2010, quando surgiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), há expectativa de mudança nesse cenário. Mas uma das principais ferramentas da lei, os acordos setoriais, na maioria dos casos ainda não estava sendo colocado em prática.
Para o setor de eletroeletrônicos, há expectativa de que o acordo seja assinado dentro de um ano. O processo é complexo e possui muitos envolvidos, mas é urgente. Como se trata de resíduo tóxico, se não houver destino adequado em breve precisaremos lidar com um problema gigante. A PNRS prevê a gestão integrada entre governo, empresas e população. O grande desafio é impulsionar o retorno dos produtos às indústrias após o consumo, a logística reversa de eletrônicos.
Logística reversa de eletrônicos: como a Certi pode ajudar?
Para introduzir práticas para a logística reversa de eletrônicos é necessário fazer a análise de viabilidade técnica e econômica. A CERTI elabora, em parceria com a empresa, um planejamento para a implantação de um modelo de negócio que adeque a empresa às exigências legais adequando custos, investimentos e tecnologias envolvidas. Com o auxílio de um software próprio, é feita uma análise que se divide-se, basicamente, em 4 etapas que descreveremos a seguir:
Caracterização do problema
A primeira etapa para a implantação da logística reversa de eletrônicos é caracterizar o problema e esclarecer questões referentes à gestão de resíduos eletrônicos frente à realidade da empresa e às legislações vigentes. Além disso, realiza-se uma análise quantitativa dos resíduos que deverão ser geridos pela empresa.
Contextualização
Essa etapa da construção do planejamento para implantação da logística reversa de eletrônicos consiste em atualizar o cliente sobre o contexto da área em relação às práticas de logística reversa de empresas do ramo, usinas recicladoras e cooperativas de reciclagem de eletrônicos.
Análise tipológica
Essa etapa consiste em analisar os produtos do cliente. São identificadas as subunidades e composição química para associação às tecnologias e processos de reciclagem disponíveis para os materiais identificados.
Simulação
Por fim, com os dados coletados nas etapas anteriores, as informações são compiladas e tratadas pela ferramenta. Como trabalha com cálculos já pré-estabelecidos, ela é capaz de apontar diversos cenários para implantação da logística reversa de eletrônicos. Observe no esquema abaixo:
Ficou com alguma dúvida sobre a logística reversa aplicada à indústria eletroeletrônica? Escreva para nós!