Pesquisar

O futuro do desenvolvimento para IoT: quanto menor, melhor

Compartilhe esse post:

O futuro do desenvolvimento para IoT depende muito do tamanho físico dos equipamentos eletrônicos. Quem trabalha com desenvolvimento eletroeletrônico sabe que, de um modo geral, existe uma limitação física na placa que impede que diversas funções sejam acopladas em um pequeno espaço. Isso porque o bom funcionamento depende muito do posicionamento, do uso de espaços corretos, de margens etc. No entanto, quando se fala de IoT, estamos falando de produtos que muitas vezes precisam caber na palma da mão – incorporados a uma roupa, uma maçaneta, um interruptor, entre outros. Nesse sentido, conseguir agregar múltiplas funções em um espaço pequeno é fundamental.

No post anterior, falamos sobre como escolher a tecnologia ideal para o desenvolvimento de IoT. Nele, explicamos que é necessário verificar aspectos de mercado, facilidade de uso, robustez, entre outros. Hoje falaremos especificamente sobre o tamanho. Por que é tão importante que a placa para o desenvolvimento de IoT seja pequena? Como é possível agregar múltiplas funções em um só equipamento? Leia a seguir:

4 vantagens de investir em uma placa com pequenas dimensões

O tamanho da placa faz diferença principalmente quando o produto também precisa ser pequeno. Quando falamos de um celular ou computador, essa necessidade não fica tão evidente, já que a tela precisa ter um tamanho mínimo para ser confortável à leitura. Porém, no futuro do desenvolvimento para  IoT, essa preocupação é  fundamental. A ideia central da internet das coisas é que produtos que já fazem parte do nosso dia a dia  – e têm dimensões relativamente pequenas, como uma maçaneta, por exemplo – possam executar funções como acesso à internet para ser travada ou destravada. Mas não é só isso. Separamos 4 vantagens de investir em uma placa com dimensões reduzidas para que você entenda com detalhes:

Incorpora-se facilmente a qualquer hardware

Mesmo que o hardware em questão não seja tão pequeno, ocupar um grande espaço com o tamanho da placa não é interessante. Por isso, mesmo em produtos maiores, uma placa pequena, porém eficiente, é muito mais interessante. Com a tecnologia existente hoje para a montagem e manutenção de placas, isso não só é possível como absolutamente viável e escalável.

Não compromete o design

Uma das grandes reclamações de quem trabalha com produtos para o futuro do desenvolvimento para IoT é a necessidade de adaptar o design tanto da placa quanto do hardware para que ambos funcionem juntos. Como sabemos, uma placa não necessariamente precisa ser retangular, mas precisa obedecer algumas regras em relação a proximidade dos componentes que faz diferença para o funcionamento. Em uma placa pequena essa barreira deixa de existir. Como é bastante reduzida, ela fica facilmente acomodada e não compromete o design do produto e nem dela mesma.

É mais leve

Em alguns projetos de IoT isso pode ser um grande diferencial. Em um produto que ficará acoplado a uma roupa de trabalho, por exemplo, não é interessante ter peso extra. Um componente pequeno, que não incomode o usuário, mas que ao mesmo tempo cumpra todas as funções necessárias, é o ideal.

Discreta

É uma vantagem que serve para os itens citados, como o design, mas também contempla necessidades que surgem do mercado de segurança. Aparelhos para espionagem, por exemplo, precisam ser altamente discretos. Ao mesmo tempo, devem ser muito eficientes para resistirem longos períodos e se comunicarem à longas distâncias.

É possível um equipamento tão pequeno agregar múltiplas funções?

Sim, é possível. Um exemplo é a Certi NIO, placa desenvolvida pela Certi pensando no futuro do desenvolvimento para IoT. Ela está sendo comercializada em uma campanha de crowdfunding e possui a capacidade de, sem comprometer o funcionamento, agregar múltiplas funções em um espaço de 29.95mm (L) x 46.60mm (C) x 4.29mm (A). Funções como:

– ARM® Cortex®-M4 32bits 180MHz MCU+FPU

– SDRAM 32MB e Flash Quad SPI 32MB

– Wi-Fi 2.4GHz IEEE 802.11(b/g/n/d/e/h/i) + Bluetooth 4.2

– Acelerômetro, Giroscópio e Magnetômetro 3D

– Digital Camera Interface (DCMI)

– Display Serial Interface (DSI)

– LEDs configuráveis

– USB High Speed

– Ethernet 10/100 RMII

– Protocolos de comunicação: I2C, SPI, USART, CAN

– ADC (in), DAC (out)

Isso foi possível graças a diversos estudos realizados pelos engenheiros da Fundação e a rigorosa montagem da Produza. Além de pequena e com muitas funções, é a primeira placa desenvolvida na América Latina a rodar Linux. É, portanto, ideal para quem deseja desenvolver protótipos de produtos, pois há compatibilidade com a IDE do Arduino, um editor de código popular e simples de usar, e MicroPython. Para acessar a placa, basta conectar a CERTI NIO ao computador via cabo USB e programar.

Viu só como é interessante ter tantas funções em um produto pequeno? Tem alguma dúvida sobre o futuro do desenvolvimento para IoT? Entre em contato conosco!!

Compartilhe esse post: