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Como a CERTI pode ajudar a promover a sustentabilidade empresarial?

Como a Certi ajuda a promover a sustentabilidade empresarial

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A sustentabilidade como ideia contemporânea ganhou o mundo corporativo. Mas, afinal, do que se trata exatamente? O entendimento mais moderno do termo está diretamente alinhado à noção de Economia Verde. Isso porque a sustentabilidade empresarial deve ser vista como uma prática mais abrangente, que parte da compreensão de que é preciso haver um equilíbrio entre os objetivos econômicos das empresas, a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento social.

Esses três pilares são, aliás, o que suportam o chamado Tripé da Sustentabilidade. Trata-se de um conceito de gestão empresarial que defende que as organizações devem buscar se tornarem financeiramente eficientes. Ao mesmo tempo, devem propiciar as condições necessárias para que os ecossistemas naturais se regenerem e promovam a valorização e o bem-estar das comunidades em que estão inseridas, bem como a diversidade e a inclusão.

E por que isso é importante? É preciso ter em mente que, cada vez mais, consumidores e investidores têm exigido que as organizações com as quais eles fazem negócios sejam reconhecidas como sustentáveis e engajadas do ponto de vista socioambiental.

Nesse sentido, outro fator de fundamental importância diz respeito à mão de obra. Uma pesquisa realizada pelo Itaú BBA antes da pandemia apontava que os millennials – pessoas nascidas a partir da década de 1980 – já eram maioria no mercado de trabalho.

Essa é uma informação importante, pois é uma geração de profissionais que levam as preocupações sociais e ambientais em consideração não apenas na hora de consumir, mas também no momento de escolher onde querem trabalhar.

Sustentabilidade empresarial: como ela se tornou meta dos negócios

A sustentabilidade empresarial vem sendo discutida há algum tempo, mas na última década tem passado por transformações expressivas. O artigo A new green wave, publicado ainda em 2014 pela revista britânica The Economist, já afirmava que vivíamos uma nova onda de sustentabilidade.

O texto destacava que, na primeira leva de planos de sustentabilidade empresarial, os impactos eram superficiais e se tratavam apenas de uma maneira “verde” de cortar custos ou de explorar ações de marketing. A nova onda, pelo contrário, coloca a sustentabilidade no centro do que as empresas fazem e se concentra nos problemas sociais de forma mais abrangente.

Como resultado, temos organizações com possibilidade de aumentar a sua posição competitiva no longo prazo, já que haverá cada vez mais pessoas interessadas em empresas que pratiquem esse tipo de ação.

De acordo com um estudo feito pela Opinion Box, 67% dos consumidores brasileiros procuram saber sobre as práticas ESG de uma empresa antes de comprar seus produtos. E esse comportamento vai além: 75% dos entrevistados afirmam que empresas com práticas sustentáveis têm mais chances de conquistá-los.

Dados como esses sustentam a afirmação de que ter a sustentabilidade empresarial como foco das ações é mais do que uma boa prática, é uma prioridade.

Nesse contexto, é importante ter em mente que as ações de responsabilidade socioambiental são importantes para acessar recursos, aumentar a visibilidade para investidores e criar novas oportunidades de negócios. Porém, também é necessário desenvolver estratégias que se alinhem à geração de impactos econômicos, sociais e ambientais positivos.

Para termos noção da importância dessas medidas, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) criou, em 2005, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Trata-se de uma iniciativa que busca criar um ambiente de investimentos capaz de atender às demandas da sociedade por desenvolvimento sustentável e incentivar a responsabilidade das empresas.

O ISE é uma ferramenta que compara o desempenho das organizações na B3 sob o ponto de vista da sustentabilidade empresarial. Para isso, o índice adota o conceito do Tripé da Sustentabilidade, baseando-se em aspectos como eficiência econômica, equilíbrio ambiental, governança corporativa e justiça social.

É pensando nessa necessidade latente que a Certi desenvolve junto às empresas projetos que geram impacto positivo sobre pessoas, comunidades e meio ambiente. Com uma visão ampla de empreendedorismo inovador, os projetos têm base sólida e são pensados a longo prazo.

Quais são os pilares da sustentabilidade empresarial?

A sustentabilidade empresarial se sustenta sobre pilares fundamentais e complementares. São os princípios ESG, que significam:

Ambiental (Environmental)

Trata das ações e políticas da empresa relacionadas à preservação do meio ambiente, de forma direta ou indireta. Aqui, entram medidas das mais diversas, como:

  • Uso mais eficiente de recursos e matérias-primas;
  • Plano de reuso e reciclagem;
  • Ações para aumentar a eficiência energética e reduzir a emissão de gases do efeito estufa;
  • Logística reversa;
  • Reflorestamento.

Social

Diz respeito às pessoas, isto é, colaboradores, clientes, fornecedores e outros parceiros, mas também às comunidades afetadas e à sociedade como um todo. Isso inclui ações para:

  • Gerar oportunidades;
  • Promover a inclusão e a diversidade dentro da empresa;
  • Garantir boas condições de trabalho e um ambiente salutar;
  • Valorizar os profissionais;
  • Assegurar o respeito aos direitos humanos;
  • Desenvolver projetos sociais;
  • Estreitar os laços com a comunidade,.

Governança (Governance)

Refere-se à sustentabilidade econômica e uma atuação ética e transparente – interna e externamente. Envolve questões como:

  • Criar políticas de remuneração claras e justas;
  • Formar comitês internos independentes e diversos;
  • Realizar auditorias.

Também abrange o desafio de aliar o crescimento com a preocupação com os pilares social e ambiental. Isto é, medidas que criem um equilíbrio entre uma atuação voltada para o lucro e a necessidade de isso acontecer de forma ética, justa e sustentável (no sentido mais amplo do termo).

As vantagens de investir na prática sustentável nas empresas

A sustentabilidade empresarial oferece um leque tão grande de benefícios que ela se torna incontornável para organizações que desejam crescer e continuar competitivas.

Destacamos:

Redução de custos

A busca por maior eficiência energética e uso mais inteligente dos recursos resulta em uma redução dos custos operacionais. Mesmo que adaptações como uso da água da chuva, tratamento de resíduos e fontes alternativas de energia (solar ou eólica, por exemplo) exigem um investimento inicial, os resultados, sobretudo no longo prazo, são notáveis.

Além da economia direta, também há de se considerar a questão do compliance, ou seja, a empresa alinha-se às regras, leis e normas ambientais e evita possíveis multas e sanções.

Preservação do meio ambiente

Como vimos, a sustentabilidade ambiental não se resume aos ganhos diretos para o negócio; é uma abordagem muito mais integral. Nesse sentido, as mesmas medidas que podem levar à redução de custos tem como consequência a preservação do meio ambiente.

Afinal, ao tratar resíduos, priorizar fontes renováveis, praticar o reuso e reciclagem, a pegada ambiental da empresa torna-se muito menor e mais positiva.

Reputação e valorização da marca

A imagem da organização junto ao mercado é fundamental para o seu sucesso. Isso vale tanto para consumidores quanto para investidores e parceiros.

Em um cenário em que, como mostram os dados, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com as questões socioambientais, a sustentabilidade empresarial é indispensável para a sobrevivência e para o crescimento do negócio. E os investidores também estão de olho nisso.

Satisfação dos colaboradores

Podemos perceber como a sustentabilidade empresarial afeta positivamente todos os stakeholders de uma organização. De clientes a sócios, de parceiros aos colaboradores.

Como comentamos, uma atuação sustentável tem em seu cerne a preocupação com os trabalhadores. Questões relacionadas à remuneração, direitos, segurança do trabalho e um ambiente harmonioso são fundamentais para a satisfação dos funcionários. E também impacta na retenção de talentos e na atração de novos profissionais.

Quais práticas sustentáveis são possíveis de adotar?

As organizações que buscam a sustentabilidade empresarial podem adotar as mais diversas medidas para alcançar os objetivos propostos por essa abordagem. E isso pode envolver desde ações aparentemente insignificantes a iniciativas de alto impacto. Alguns exemplos:

  • Racionalização e reuso da água;
  • Sistema de captação da água da chuva;
  • Utilização de fontes de energia renovável;
  • Espaços que utilizem iluminação e circulação de ar naturais;
  • Reciclagem, reuso e reaproveitamento de resíduos;
  • Programas de treinamento, capacitação e valorização profissional;
  • Promoção da inclusão e diversidade, como a contratação de pessoas negras, indígenas, com deficiência, idosos, da comunidade LGBT e da própria comunidade ao redor da empresa;
  • Planos de carreira;
  • Políticas e ações contra trabalho infantil e ànalogo à escravidão, respeito às leis trabalhistas e aos direitos humanos;
  • Medidas de governança corporativa e compliance;
  • Criação de projetos socioeducativos e culturais (sobretudo na comunidade).

Além disso, vale a pena criar um conceito intimamente conectado à sustentabilidade empresarial e que desponte como forte tendência em nível global: a economia circular.

Basicamente, é uma abordagem que substitui a forma linear com que as coisas são produzidas e consumidas por um sistema cíclico baseado no reuso e no reaproveitamento de insumos e produtos. O objetivo é reduzir o ritmo com que as coisas são descartadas, aumentando sua vida útil e reduzindo os impactos ambientais.

Quais os desafios das empresas ao adotar práticas sustentáveis?

Por mais inevitável e desejável que seja, alcançar a sustentabilidade empresarial é um processo desafiador, pois exige uma mudança cultural profunda. As organizações precisam de um planejamento estratégico bem feito e planos de ação que deem conta dos percalços que elas podem enfrentar.

Isso posto, existem alguns desafios importantes que se destacam:

  • Investimento: aderir à sustentabilidade geralmente demanda um investimento inicial alto, principalmente para medidas mais estruturais.
  • Transformação cultural: a adoção de novos processos e políticas só será eficaz a partir de uma transformação na cultura da empresa. É preciso que seus valores, sua missão e sua visão estejam alinhados a essa nova realidade.
  • Gestão de programas: mesmo após a mudança na cultura interna da organização, surgem as dificuldades relacionadas à implementação e gestão de programas e projetos sustentáveis, bem como as formas de mensurar o sucesso de cada empreitada.
  • Especialização: as medidas relacionadas a cada pilar da sustentabilidade empresarial são complexas. A isso, devemos somar o fato de que estamos falando de um assunto relativamente novo no meio corporativo. Sendo assim, um dos desafios inerentes a esse processo é encontrar profissionais capacitados para tocá-lo e implantá-lo.

Valor Compartilhado

O conceito de Criação de Valor Compartilhado reconhece que as necessidades da sociedade — e não só as necessidades econômicas — são o que definem o mercado.

Reconhece, também, que mazelas ou deficiências sociais e ambientais geram custos para as empresas, como o desperdício de energia ou matéria-prima, acidentes e a necessidade de treinamento corretivo para compensar insuficiências na educação.

De acordo com esse conceito, ao relacionar o sucesso da empresa ao progresso da sociedade, criam-se maneiras para atender a novas necessidades, ganhar eficiência, diferenciar-se e expandir mercados.

Ou seja, uma empresa pode gerar valor econômico a partir da criação de valor social e ambiental.

Nesse sentido, existem três caminhos que podem levar à Criação de Valor Compartilhado:

  • Reconceber produtos e mercados;
  • Redefinir a produtividade na cadeia de valor;
  • Montar clusters setoriais de apoio nas localidades da empresa.

Cada um deles é parte do círculo virtuoso, isto é, ao gerar valor em uma área, abrem-se oportunidades nas outras.

CASE: Araucária+ e o valor compartilhado em defesa da floresta

A Mata Atlântica é um dos biomas mais importantes do Brasil, cuja cobertura original se estendia por 17 estados. Dentre os ecossistemas que compõem a Mata Atlântica, a Floresta com Araucárias é um dos mais importantes da região Sul, abrangendo boa parte dos territórios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Devido à extensa atividade madeireira e da superexploração da floresta, hoje restam menos de 3% da sua cobertura original. Foi pensando na conservação e na recuperação desse ecossistema que, em 2013, a Fundação Certi e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza criaram o projeto Araucária+.

A iniciativa promove a preservação da Floresta com Araucárias por meio da inclusão socioeconômica de proprietários de áreas naturais em cadeias produtivas inovadoras, tendo como base a sustentabilidade na produção de insumos nativos da região, como a erva-mate e o pinhão.

Os produtores são conectados a um mercado formado por empresas cujo foco é a inovação e a sustentabilidade empresarial. Para ter acesso a essa cadeia, eles recebem capacitação e orientação técnica, e devem assumir uma série de compromissos com a conservação da floresta, seguindo um padrão sustentável de produção.

O Araucária+ conta com mais de 80 produtores e 50 organizações integradas, entre empresas, startups, universidades, OSCs e instituições governamentais. Hoje, já são mais de 6,7 milhões de metros quadrados de floresta preservados, além de outros 2,6 milhões em processo de recuperação, em um projeto que conta com o apoio do BNDES.

Além da preservação do bioma, houve desenvolvimento econômico na região. Desde a criação do projeto, foram comercializadas mais de 100 toneladas de erva-mate e 1,5 tonelada de pinhão, que chegam a receber mais de 100% de sobrepreço quando comparado ao mercado local.

Como a Certi pode ajudar a promover a sustentabilidade empresarial?

A equipe de projetos sustentáveis da Certi se envolve em diversos tipos de iniciativas que exigem distintas competências. Como vimos, a sustentabilidade empresarial precisa ser algo que impacte a organização de forma sistêmica e se associe com o entorno de forma profunda e duradoura.

Há, principalmente, cinco tipos de demandas que chegam às nossas equipes a partir das empresas.São elas:

Tenho uma boa ideia e preciso colocá-la em prática

Ninguém melhor para conhecer as potencialidades e as necessidades de uma empresa do que sua própria equipe. A maioria dos clientes de sustentabilidade empresarial da Certi já têm uma ideia embrionária, ou mesmo um projeto encaminhado, mas querem validá-lo e aprimorá-lo.

O nosso papel, nesses casos, é observar pontos fortes e fracos, lapidar a ideia, encontrar maneiras de torná-la viável e de obter resultados a longo prazo.

Recebi um recurso que precisa de uma contrapartida socioambiental

Muitos recursos, especialmente aqueles cedidos por órgãos governamentais, exigem que as empresas beneficiadas ofereçam alguma contrapartida socioambiental. Como vimos, na “primeira onda verde”, era comum que as ações tivessem pouco ou nenhum impacto a longo prazo.

Hoje, essa necessidade de contrapartida já é vista como uma oportunidade para que as organizações desenvolvam projetos que tragam impactos positivos tanto para as comunidades e o meio ambiente quanto para a reputação e a força da marca.

Quero alinhar o meu negócio aos preceitos de um negócio de impacto

Negócios de impacto são empreendimentos que têm a missão explícita de gerar efeitos socioambientais positivos e, ao mesmo tempo, garantir resultados que assegurem sua sustentabilidade financeira.

Nós desenvolvemos modelos de negócios que, além da viabilidade econômica, buscam gerar impacto ambiental e social positivo.

Em outras palavras, o seu negócio – quando concebido e desenvolvido na perspectiva de um empreendimento de impacto – deve beneficiar diretamente a vida das pessoas e o meio ambiente. O que até então era considerado um passivo ou um problema, passa a ser visto como ativo/oportunidade.

Quero adequar minha cadeia produtiva e aumentar minha competitividade ambiental e social: a Criação de Valor Compartilhado

Em muitas empresas, a responsabilidade socioambiental ainda é vista como uma questão meramente reativa às pressões externas, vindas do mercado e da sociedade, e não como ponto fundamental para sua atuação, sua produtividade e seu crescimento.

Nesse sentido, a Criação de Valor Compartilhado é um conceito que passa pela reconexão entre o sucesso das organizações e sua relação com o desenvolvimento sustentável da sociedade, tomando como ponto de partida a capacidade da empresa em colaborar com a comunidade em que está inserida e com o meio ambiente.

Na Certi, podemos auxiliar a sua empresa a se desenvolver com base nesses pilares, para que seja possível criar valor compartilhado.

Tenho um problema ambiental e preciso de uma solução sustentável

Esta é uma situação delicada, mas que pode ocorrer. Uma empresa que passa por uma crise ambiental necessita com urgência de um contraplano para retomada da reputação e reforço nas medidas de segurança para que o problema não volte a acontecer.

Nesse momento, a Certi ajuda a avaliar quais são os caminhos mais eficazes para que a organização retome o trabalho, encontrando formas mais sustentáveis para manter-se competitiva no mercado.

Para saber mais como a Certi pode auxiliar o seu negócio a se tornar mais sustentável e a gerar valor compartilhado, entre em contato conosco!

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