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Jornada do empreendedor: em qual etapa você está?

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Já virou um clichê, mas segue sendo verdade: empreender no Brasil é muito difícil. Não faltam projetos inovadores e soluções que poderiam transformar o país, mas sobram dificuldades e obstáculos na jornada do empreendedor.

São muitos os motivos que levam boas ideias a nunca verem a luz do dia. Da falta de conhecimento à dificuldade de angariar os recursos necessários para desenvolvê-las, o mercado brasileiro carece, sobretudo, de uma coisa: incentivos.

Felizmente, existem diversas iniciativas para auxiliar os novos empreendedores em sua jornada para tornar suas ideias inovadoras em produtos viáveis, rentáveis e aplicáveis. E a CERTI é uma das instituições mais ativas na promoção à inovação.

A seguir, entenda as diferentes etapas da jornada do empreender e saiba o que a CERTI faz para auxiliar as empresas em cada uma delas. Acompanhe!

O que é necessário para empreender?

O contexto atual do mercado exige cada vez mais esforços em empreendedorismo e inovação. As novas demandas mundiais precisam de novas soluções. Porém, nem sempre as boas ideias, que poderiam agregar valor à cadeia, conseguem sair do papel.

Quando falamos de empreender, é preciso ter mais do que boas ideias; é necessário incentivos, isto é, conectar essas ideias ao mercado para fazer com que elas se tornem soluções viáveis e rentáveis. 

Nesse sentido, existem uma série de projetos que se dedicam a fazer essa ponte entre novos empreendedores e possíveis interessados para tirar essas ideias do papel.

É onde entram iniciativas de incubação, aceleração e investimento, por exemplo. 

A ideia é cobrir todas as etapas da jornada do empreendedor: despertar o interesse das pessoas em inovar, ajudar empresas (startups) e soluções inovadoras a se tornarem viáveis, introduzi-las no mercado, com o know-how e os investimentos necessários para crescerem.

Para que esse processo possa acontecer, porém, é necessário que haja um ecossistema voltado para a inovação, onde universidades, centros de pesquisa, fundações, governo e iniciativa privada se encontram e interagem para que as boas ideias possam ser formadas e encontrem o capital que precisam para tornarem sua soluções em negócios rentáveis.

Jornada do empreendedor: em qual etapa você está?

Podemos dividir a jornada do empreendedor em cinco etapas. Veja a seguir quais são elas e como a CERTI atua em cada um dessas momentos. 

1. Desejo de empreender: educação

Há 10 anos, um estudo da Endeavor Brasil identificava que 6 em cada 10 estudantes universitários brasileiros pensavam em ter o próprio negócio no futuro. Claro que nessa década muita coisa mudou no país, mas desde então vemos uma clara vontade dos jovens em empreender.

Como comentamos, para que esse desejo se transforme em ação é preciso incentivo. Esses jovens precisam entender o caminho que devem percorrer e o que devem fazer para transformar seus ideais em realidade. Portanto, este é um processo de educação.

Nesta etapa, instituições como o Sebrae, por exemplo, desempenham um papel fundamental, despertando o interesse desses jovens para a inovação e incentivando-os a perseguir seus sonhos. 

As universidades complementam essa atuação, pois fornecem aos futuros empreendedores o ambiente propício para estimulá-los a propor soluções fora de um modelo tradicional, ousando, errando e aprendendo.

2. Validar a ideia: pré-incubação

Uma vez que o desejo de inovar foi despertado, é preciso ajudar os jovens empreendedores a formatar e fundamentar suas ideias. Muitas vezes, existe a ideia de inovar, mas nem sempre as pessoas sabem como.

A pré-incubação é o processo em que os agentes do ecossistema de inovação ajudam as mentes empreendedoras a entender qual é a solução ideal para viabilizar a sua ideia, se ela atende uma necessidade real, qual o mercado que ela atenderia e quem poderia se beneficiar dela. É, portanto, uma etapa de validação.

A CERTI possui diferentes programas voltados para esta etapa da jornada do empreendedor. 

Arena CELTA

arena celta 2022

Um deles é o Arena CELTA. Em sete semanas, o programa foca no desenvolvimento de negócios, provendo a interação com empreendedores de sucesso e o networking com grandes empresas.

Durante esse período, são realizadas mentorias e capacitações, além de treinamentos online. O programa é dividido em etapas, que vão desde a validação do problema à apresentação de um modelo de negócios para possíveis clientes e investidores.

Sinapse da Inovação

Outra iniciativa de pré-incubação que conta com a participação da CERTI é o Sinapse da Inovação. O programa faz a seleção de ideias inovadoras que possam ser transformadas em empreendimentos de sucesso, ajudando na captação de recursos financeiros e fornecendo capacitação e suporte para que o negócio saia do papel.

Durante o programa, ocorre a formalização da empresa e é dado o apoio para o aperfeiçoamento do produto e o contato com o primeiro cliente.

Programa Centelha

Há ainda o Programa Centelha. Seu objetivo é estimular a criação de empreendimentos de base tecnológica, também oferecendo capacitações, recursos financeiros e outros tipos de suporte, como ampliação do networking e divulgação do negócio. 

O foco está na geração de inovações que sejam de interesses sociais e empresariais, a fim de fortalecer os ecossistemas de inovação do país.

Acesse o case sobre o Sinapse da Inovação e veja como a CERTI atuou no desenvolvimento de programas de incentivo ao empreendedorismo para transformar ideias inovadoras em soluções de sucesso.

3. Desenvolver o negócio: incubação

O passo seguinte é o desenvolvimento da solução já validada e formatada. Na incubação, a nova empresa já conhece o problema e sabe o que deve desenvolver para atendê-lo.

Nesta etapa, o foco é auxiliar na criação e na finalização dessa solução, promovendo a sintonia problema-produto e possibilitando a estruturação do negócio em si. Afinal, além de um produto, é preciso uma empresa para comercializá-lo.

CELTA

O Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (CELTA) foi criado pela CERTI para conectar essas ideias ao mercado, proporcionando o ambiente propício para aproximação e networking entre startups e grandes empresas e promovendo a inovação corporativa e a geração de novos negócios.

No CELTA, a empresa encontra um programa de cooperação empresarial que avalia e orienta os novos empreendimentos. Além disso, fornece diagnósticos e programas de capacitação para o seu desenvolvimento.

Com esse programa de incubação acelerada, já foram criados empreendimentos de alto potencial de crescimento e valor de mercado, estimulando novas ideias e a capacidade de negócio junto aos empreendimentos.

4. Ingresso no mercado: aceleração

Seguindo a jornada, chegamos à etapa de aceleração. Este estágio frequentemente se sobrepõem ao de incubação, uma vez que seus propósitos são semelhantes.

As aceleradoras atuam para inserir a solução desenvolvida no mercado. Para isso, seu foco está na atração de recursos para torná-la realidade. 

No entanto, apenas o financiamento pode não ser suficiente. Por isso, na etapa de aceleração também é feita a interação entre as startups e grandes corporações que possam se beneficiar do produto ou serviço desenvolvido.

Darwin Startups

A Darwin Startups é um ecossistema de evolução que coloca novos empreendimentos em contato com mentores, investidores e grandes empresas com o objetivo de transformar boas ideias em grandes negócios.

Para isso, o programa consegue investimentos de até R$ 500 mil para as startups participantes, além de auxiliar em parcerias estratégicas para o futuro da empresa. 

Em paralelo, mentores e especialistas auxiliam no desenvolvimento do modelo de negócios com dicas e troca de experiências.

InovAtiva

Outra iniciativa de aceleração promovida pela CERTI é o InovAtiva. Esta é uma política pública de apoio ao desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil através de programas e eventos.

Os objetivos são semelhantes ao Darwin: acelerar negócios inovadores, capacitando os empreendedores, conectando-os com investidores e parceiros e inserindo-os em um ecossistema de inovação com mentores e empresas.

Invent

Vale ainda citar o Invent, programa de inovação corporativa, que ajuda empresas a inovar de maneira rápida, com menos custos e menores riscos. 

Para isso, a iniciativa identifica necessidades latentes em grandes empresas e analisa quais startups no seu portfólio podem atendê-las. Assim, estabelece-se uma conexão direta entre produtos inovadores e negócios que podem se beneficiar diretamente deles.

Baixe o e-book Startups + Grandes Empresas: modelos de inovação eficientes para geração de valor e entenda a importância de conexões consistentes entre diferentes players do mercado para impulsionar o desenvolvimento de novos negócios.

5. Captação de investimento: capital de risco

Mesmo após a aceleração, a jornada do empreendedor ainda encontra desafios importantes. O maior deles: escalar o negócio e torná-lo em uma grande empresa.

Para isso, muitas vezes o aporte oferecido pelas aceleradoras não é suficiente. Nesse caso, entram em cena os programas de captação de investimentos. 

Aqui, falamos de capital de risco, pois envolve aportes maiores (geralmente na casa dos milhões), que trazem consigo mais risco e, como contrapartida, mais exigências.

Cventures

A CERTI também atua nessa frente. O Cventures é o braço de gestão de investimentos, focado em atrair capital de fundos de investimento para estruturar e alavancar novas empresas de forma mais rápida e com menos riscos.

Importante notar que toda a jornada do empreendedor como citamos não necessariamente acontece de forma linear. Cada startup e solução possuem suas próprias particularidades e estágios de maturidade.

É possível que esse desenvolvimento ocorra de forma diferente, sobretudo para os empreendimentos presentes em parques tecnológicos.

Esses ambientes permitem que as empresas circulem e interajam com outros agentes para conseguir serviços de valor agregado.

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Ecossistema de inovação: a importância de integrar todos os atores

Como vimos ao longo do texto, a integração entre os agentes da cadeia — de universidades a grandes empresas — é essencial para o desenvolvimento de novos negócios e para o fomento à inovação. 

E, para isso, os ecossistemas de inovação são indispensáveis.

Eles funcionam como um espaço para a capacitação e troca de ideias, garantindo a atração de novos talentos e o fechamento de parcerias que podem transformar ideias inovadoras em negócios rentáveis. 

Da pré-incubação ao capital de risco, a existência dessa rede integrada voltada à inovação tem papel chave para facilitar a chegada de soluções transformadoras ao mercado. Precisando de incentivos para tirar sua ideia inovadora do papel? Fale com a CERTI e saiba como podemos apoiar no seu momento da jornada do empreendedor.

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