Uma inovação requer o desenvolvimento de uma ideia inicial, que precisa ser refinada e convertida em um projeto sólido. Mas uma inovação de sucesso, não se limita apenas ao desenvolvimento de produtos, envolve estratégias de mercado que geram valor ao projeto. Isso é um dos principais desafios enfrentados pela maioria das pequenas empresas que percorrem esse caminho, sem apoio e orientação.
De um lado encontramos universidades, centros de pesquisa e jovens empreendedores com habilidades e criatividade para inovar. Do outro lado temos empresas e empresários que vivem um dia a dia organizacional que dificulta pensar de maneira inovadora.
O grande desafio está em unir as duas pontas: as boas ideias em fase embrionária, que não têm recursos ou conhecimento para para se concretizarem, e o mercado, que dispõe de recursos, mas não tem tempo para inovar. Uma das soluções para isso, é a estratégia “Ponte de Inovação” que tem como objetivo principal encurtar o caminho, juntando esses dois elos.
Neste post, vamos aprofundar mais sobre a importância da cultura de inovação e explorar programas de incentivo neste ecossistema.
Inovação: o que é e qual a importância
O conceito de inovação evoluiu ao longo dos anos, ganhando definições mais específicas. No contexto empresarial, é comum o entender a inovação corporativa como a exploração de novas ideias, que resulta em benefícios como aumento de receita, melhoria de produtos, serviços e processos, e acesso a novos mercados.
Pode-se dizer que uma melhor compreensão do significado de inovação, se refere a algo que gera valor ao atender necessidades reais, ou seja, não basta ser uma novidade, mas que resolva dores ou problemas existentes. Analisando por essa ótica, a inovação deixa de ser encarada pelas organizações como um diferencial estratégico e passa a ser entendida como garantia fundamental para sua sobrevivência no mercado.
Ao adotar a inovação como elemento central de suas estratégias, empresas
agregam valor às suas soluções, seja por meio de melhorias incrementais (com mudanças sutis) ou disruptivas (pela adoção de inovações radicais). Como resultado aumentam a sua resiliência, competitividade e adaptabilidade às tendências do mercado.
Inovação em startups e Inovação corporativa e a união entre elas.
Quando falamos em um ecossistema que permite o desenvolvimento de ideias inovadoras, é preciso considerar as diferenças entre o ambiente corporativo tradicional e as startups.
A inovação corporativa se dá com a construção de uma marca forte nas estratégias empresariais, atuando dentro de uma cultura preexistente e contando, de maneira geral, com recursos para investir em novas ideias, visando melhorar seu posicionamento através de novos produtos, serviços e tecnologias.
Por sua vez, a inovação em startups é o objetivo central do negócio. Essas empresas estão em fase de validação do seu negócio, mesmo operando com recursos limitados, mas grande flexibilidade, elas exploram novos mercados, testam soluções e modelos de negócios, frequentemente causando mudanças importantes no mercado.
Apesar das diferenças, a realidade do mercado atual nos mostra que é possível – e benéfico – combinar a presença da atuação de empresas tradicionais consolidadas com as startups. Ao estabelecer essa parceria, startups que desprendem de tempo e ideias inovadoras recebem toda a estrutura e apoio das empresas tradicionais que se beneficiam diante do mercado com a integração de processos inovadores.
Desafios da inovação
Inovar não é uma tarefa simples. A inovação, por natureza, traz consigo mudanças profundas, nos processos, na forma de pensar, nas estruturas, nas metodologias e tecnologias utilizadas. A aversão ao risco, incertezas e impaciência são obstáculos significativos. Além disso, a transformação da cultura organizacional e a falta de recursos financeiros, são os principais desafios.
Para superar esses obstáculos, torna-se necessário contar com equipes e formas de trabalho que se adaptem a essa realidade. Felizmente, entre as tendências mais fortes do mercado, está o modelo de inovação aberta, onde as organizações buscam fora das suas estruturas projetos inovadores que podem ajudá-las a agregar valor e diferenciais competitivos, é o que chamamos de ecossistema de inovação.
Ecossistema de inovação
O desenvolvimento e a inovação acontecem de forma mais lenta do que o mercado exige. Nesse contexto, o ecossistema de inovação desempenha um papel importante, criando um ambiente que proporciona e estimula a interação entre os diferentes atores envolvidos no processo de inovação. Esse ecossistema é essencial para acelerar o desenvolvimento de ideias e projetos, porque promove a troca de experiências, favorece o reconhecimento da comunicação, facilita a criação de redes de contato e estimula a captação de novos talentos.
Faz parte desse desse ecossistema agentes como:
Universidades e centros tecnológicos: fornecem conhecimento e recursos para que a geração de ideias inovadoras ocorra através da experimentação, testes e aprendizado, como a UFSC e a Fundação CERTI.
Incubadoras: disponibilizando condições favoráveis para a estruturação de uma ideia de empresas nascentes, através de capacitações, mentorias e treinamentos. Incubadoras como o CELTA desempenham um papel crucial em novas empresas até que tenham condições de se lançar no mercado e crescerem de forma saudável.
Parques tecnológicos: concentram empresas, startups, laboratórios que promovem ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Esses espaços promovem a colaboração entre as empresas que fazem parte daquele complexo. Em Florianópolis, por exemplo, o Sapiens Parque foi criado com esse objetivo de promover a inovação e a troca de ideias e experiências.
Programas de incentivo: incentiva o empreendedorismo e a inovação tecnológica através de cursos, consultorias e subsídios para transformar uma ideia em um produto palpável.
Conheça alguns destes serviços que incentivam à inovação abaixo:
Incentivos à inovação – a Atuação da CERTI
Existem cenários muito comuns no mercado que estão associados às dificuldades de inovar, a boa notícia é que existem soluções para a promoção da inovação, são elas:
- Empresas que não sabem como desenvolver uma ideia:
Incubadoras como Arena celta funciona como uma pré-incubação, da Fundação CERTI em parceria com o SEBRAE que tem por objetivo impulsionar o crescimento e desenvolvimento de uma nova geração de startups. O programa oferece mentorias, treinamentos, workshops, networking com grandes empresas e apoio do CELTA HUB.
Além dele, o Jornada Amazônia é uma iniciativa coordenada pela Fundação CERTI, e que busca fortalecer o ecossistema de inovação pela bioeconomia e o empreendedorismo sustentável, conectando empreendedores, parceiros, oportunidades, negócios e pessoas da região amazônica.
- Empresas que estão com dificuldade para crescer:
Programas como o C-ventures foi criado com o objetivo de impulsionar a estruturação, aceleração e expansão de empresas de base tecnológica e outros empreendimentos inovadores, através da gestão de fundos de investimento em Venture Capital. Capacita investidores e empreendedores, oferecendo suporte para validar seu produto, expandir seus negócios e se integrar ao ecossistema de inovação.
- Empresas que precisam de apoio para promover e fortalecer a inovação.
O InovAtiva é um hub que promove a conexão, capacitação e aceleração de startups reunindo e conectando comunidades do ecossistema empreendedor do país para criar um ambiente propício ao desenvolvimento de negócios inovadores.
Já o Programa Centelha visa estimular empreendimentos inovadores e promover a cultura empreendedora no Brasil através de capacitações, recursos financeiros e outros tipos de suporte.
A Fundação CERTI desempenha um papel fundamental nesse ecossistema como integradora, consultora e apoiadora de projetos, ajudando a desenvolver boas ideias, criando produtos e sistemas, e promovendo programas de incentivo. Entre em contato e descubra como podemos oferecer soluções personalizadas para os desafios que sua empresa enfrenta.
