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Inovação e competitividade: e se o processo falhar?

inovação e competitividade

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A inovação e competitividade é o que mantém empresas vivas. Pode parecer extremo, mas é a realidade imposta por um mercado globalizado. Empresas que não inovam, independentemente de seu porte, muito provavelmente têm seus dias contados e verão a concorrência tomar o seu lugar.

Grandes companhias, muitas delas mundiais, sucumbiram à sua inação frente às exigências do mercado. Da gigante Blockbuster à Kodak, existem diversos casos que mostram o praticamente inevitável destino de empresas que apenas assistem à evolução dos processos organizacionais e mercadológicos.

Para inovar e continuar inovando, é preciso fazer o dever de casa. Empresas que desejam otimizar suas práticas e, assim, melhorar seu posicionamento no mercado, precisam que a inovação faça parte da cultura da organização.

Além disso, é preciso que ela esteja presente e seja incentivada em todas as equipes, o que pode ser conseguido por meio da capacitação dos times, da criação de processos de inovação e de ambientes disruptivos.

Inovação como estratégia

“Empresa que não inova, não tem estratégia.” A frase é de Vijay Govindarajan, consultor de inovação da GE. Segundo ele, ter estratégia é pensar no futuro, e não existe nenhum segmento em que não seja necessário inovar e se reinventar constantemente. Para o professor, “a inovação tem que ir além do produto, ela precisa estar em todo o modelo de negócios”.

Nesse sentido, a empresa que ignora a relação entre inovação e competitividade perde a chance de se reinventar e, mais importante, de ganhar dinheiro. Ao voltar as costas para a novas ideias e oportunidades de inovação, a organização perde espaço no mercado e, sem explorar todo o seu potencial, continua inerte, enquanto a concorrência dribla a crise com soluções disruptivas. 

Leia mais: Como projetos inovadores viram produtos rentáveis?

Inovação ou morte!

Inovar não é mais uma questão de escolha. Quem quiser sobreviver no mercado ou inova, adentrando nas novas tecnologias, ou já morreu. Tem várias empresas que são mortas-vivas e não têm ideia de como a cada dia elas morrem”, disse o coordenador de Inovação da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), Danilo Camuri.

O problema é que isso não vem acontecendo na velocidade que deveria. De acordo com pesquisa realizada pela Bain & Company, 55% dos executivos afirmam que as empresas não inovam na velocidade que deveriam. E mais: para 23% deles, a falta de inovação pode restringir o lucro das organizações.

E como reverter esse quadro? É necessário que as organizações e seus gestores enxerguem a necessidade de estabelecer um processo de constante inovação. Para isso, existem quatro frentes que podem ser abordadas:

  • Estabelecer a estratégia de inovação da empresa, definindo o foco dos investimentos em inovação;
  • Ativar uma rede de parceiros para acelerar e sistematizar o processo de inovação;
  • Qualificar os funcionários para a geração sistemática e rápida de inovações;
  • Operacionalizar processos e práticas que facilitem o desenvolvimento de um ambiente favorável à geração de inovações.

Junto a essas medidas, é preciso que as empresas estejam dispostas a experimentar, atentas às oportunidades de mudanças e de otimização que acontecem em sistemas e processos.

Outro ponto que merece destaque – e que é primordial que as empresas entendam – é que nem toda inovação tem por objetivo revolucionar os processos internos ou soluções oferecidas pela organização. Existem inovações que transformam minimamente diferentes aspectos que, quando somados, têm influência direta na competitividade da empresa no mercado.

Leia mais: Inovação corporativa: por que a inovação é importante para sua empresa

Como a CERTI pode ajudar a sua empresa a inovar?

Sem um processo bem estruturado para o gerenciamento de qualidade, a inovação não vai para frente. Por isso, é preciso estimular a inovação dentro das equipes, criando uma metodologia que permita avaliar as ideias propostas, planejar sua implementação, experimentar e, acima de tudo, controlar o ROI do que se permite apresentar. Isso sempre tendo em mente que os riscos são inerentes à busca por crescimento.

Para inovar, é preciso que a empresa entenda que é necessário não apenas investir em pesquisa e desenvolvimento, mas também capacitar pessoas, investir no desenvolvimento de novas tecnologias (via parceiros ou até mesmo internamente) e implantar mecanismos de gestão que permitam identificar novas oportunidades e lançar novos produtos.

O Programa Invent é um programa de inovação corporativa desenvolvido pela CERTI. Seu objetivo é ajudar empresas a inovar de maneira mais rápida e com custos reduzidos, promovendo validações e evitando riscos indesejáveis e investimentos desnecessários. Para isso, auxilia na compreensão de estratégias e mecanismos de inovação corporativa, e incentiva interação com o ecossistema local e startups da região.

A metodologia do Invent baseia-se em um processo enxuto e elaborado na prática junto ao mercado, sendo totalmente desenvolvido por equipes da própria empresa. A abordagem é organizada em quatro módulos:

1. Ecossistema de Inovação

  • Como interagir com startups;
  • Como utilizar ambientes de inovação para potencializar parcerias;
  • Diferentes estratégias para interagir com um ecossistema de inovação;
  • Erros e acertos de empresas que implementaram diferentes estratégias de inovação.

2. Estratégia de Inovação

  • Como aplicar ferramentas para interagir com clientes e validar oportunidades de inovação;
  • Como captar insights do cliente para descobrir oportunidades para inovar;
  • Como descobrir uma oportunidade para inovar que o cliente não consegue comunicar;
  • Como identificar oportunidades geradas pela pandemia de Covid-19

3. Sprints de Inovação

  • Como aplicar ferramentas de design thinking e interação com clientes para construir uma solução inovadora;
  • Como desenvolver o conceito de uma solução inovadora;
  • Como estruturar a comunicação da inovação para o cliente;
  • Como identificar e priorizar o que realmente agrega valor para o cliente;
  • Como transformar uma oportunidade validada numa proposta de valor inovadora.
  • Como aplicar ferramentas de design thinking e interação com clientes para inovar no modelo de negócios;
  • Como desenvolver um modelo de negócio inovador;
  • Como inovar no modelo de receita;
  • Como inovar nos canais de comunicação e venda.

4. Cultura da Inovação

  • Como desenvolver a habilidade dos funcionários para inovar;
  • Como motivar os funcionários para ampliar expressivamente o volume e a qualidade das inovações;
  • Como estruturar processos e práticas que possibilitem aos empregados agirem de maneira inovadora.

Quer saber mais? Entre em contato conosco e descubra mais sobre o Invent, projeto de inovação promovido pela CERTI.

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